ASTERACEAE

Lepidaploa cotoneaster (Willd. ex Spreng.) H.Rob.

Como citar:

Miguel d'Avila de Moraes; Eduardo Fernandez. 2012. Lepidaploa cotoneaster (ASTERACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

2.554.661,712 Km2

AOO:

928,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

Ocorre na Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Piauí, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará (Dematteis; Almeida, 2010; CNCFlora, 2011).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Miguel d'Avila de Moraes
Revisor: Eduardo Fernandez
Categoria: LC
Justificativa:

A espécie ocorre nas regiõesNordeste e Sudeste, com EOO de 2.134.399 km² e AOO de 916 km², em mais de 10 locais em situação de ameaça, inclusive em unidades de conservação (SNUC).

Perfil da espécie:

Obra princeps:

​Subarbusto com indumento alvo-pubescente, folhas oblongo-lanceoladas e capítulos com 20-25 flores dispostos em panículas escorpióides (Baker, 1873).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Sim
Detalhes: Apresenta compostos químicos do grupo dos hirsutinolídeos e lactonas sesquiterpênicas relacionadas (Bohlmann et al., 1982).

Ecologia:

Biomas: Caatinga, Cerrado
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland, 1.5 Subtropical/Tropical Dry, 2 Savanna, 3.6 Subtropical/Tropical Moist, 3.7 Subtropical/Tropical High Altitude, 4.7 Subtropical/Tropical High Altitude
Detalhes:

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
A degradação do solo e dos ecossistemas nativos e a dispersão de espécies exóticas são as maiores e mais amplas ameaças à biodiversidade do Cerrado. A partir de um manejo deficiente do solo, a erosão pode ser alta: em plantios convencionais de soja, a perda da camada superficial do solo é, em média, de 25 ton/ha/ano. Aproximadamente 45.000 km² do Cerrado correspondem a áreas abandonadas, onde a erosão pode ser tão elevada quanto a perda de 130 ton/ha/ano. O amplo uso de gramíneas africanas para a formação de pastagens é prejudicial à biodiversidade, aos ciclos de queimadas e à capacidade produtiva dos ecossistemas. Para a formação das pastagens, os cerrados são inicialmente limpos e queimados e, então, semeados com gramíneas africanas, como Andropogon gayanus Kunth., Brachiaria brizantha (Hochst. ex. A. Rich) Stapf, B. decumbens Stapf, Hyparrhenia rufa (Nees) Stapf e Melinis minutiflora Beauv. (molassa ou capim-gordura). Metade das pastagens plantadas (cerca de 250.000 km² - uma área equivalente ao Estado de São Paulo) está degradada e sustenta poucas cabeças de gado em virtude da reduzida cobertura de plantas, invasão de espécies não palatáveis e cupinzeiros (Klink; Machado, 2005).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
Citada como "Vulnerável" (VU) na Lista de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção do Espírito Santo (Simonelli; Fraga 2007)
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
Ocorre no PARNA Chapada Diamantina, Mucugê, BA; P.E. Morro do Chapéu, Morro do Chapéu, BA; Parque Nacional da Serra das Confusões, Caracol, PI; Estação Experimental de Itirapina, Itirapina, SP (CNCFlora, 2011).